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ECONOMIA

Banco Central reduz taxa de juros em 0,5 ponto percentual

Decisão de baixar a Selic para 11,75% foi anunciada nesta quarta-feira (13)

Por Redação SDI
13/12/2023

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, baixando-a de 12,25% para 11,75% ao ano. 

Esta é a quarta vez consecutiva que a taxa sofre redução.

A decisão do Copom, tomada de forma unânime, reflete uma avaliação de um cenário externo menos adverso do que o observado na reunião anterior, no início de novembro. 

De acordo com o Banco Central, houve diminuição nas taxas de longo prazo nos Estados Unidos e indícios iniciais de desaceleração da inflação. 

No Brasil, o conjunto de indicadores econômicos aponta para uma desaceleração da economia, um cenário já previsto pelo Copom, com a inflação ao consumidor seguindo uma trajetória de desinflação.

Apesar disso, o Copom ainda vê riscos para a inflação, incluindo a possibilidade de persistência das pressões inflacionárias globais e a resiliência na inflação de serviços. 

O Comitê também indicou que, se o cenário atual se mantiver, continuará com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. O objetivo é garantir que o processo de desinflação se consolide e que as expectativas de inflação se mantenham alinhadas com as metas, atualmente fixadas em 3,25% para 2023.

O mercado financeiro já esperava essa redução de 0,5 ponto percentual. 

O que muda?

Com juros mais baixos, o crédito tende a ficar mais acessível, estimulando o consumo. 

Isso tem um impacto positivo nas taxas cobradas por bancos e lojas, beneficiando o orçamento das famílias e impulsionando a economia. 

A redução dos juros também pode estimular a geração de empregos, uma vez que custos operacionais mais baixos incentivam investimentos e contratações por parte das empresas.

Especialistas acreditam que o foco do Banco Central continua sendo a redução da inflação. Economistas concordam que o ritmo de queda dos juros deve se manter estável, considerando as incertezas fiscais e as expectativas de inflação ainda acima da meta.

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