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Impulso de comprar: 4 conselhos científicos para diminuir esse comportamento

carrinho de compras cheio de roupas, com uma mão e uma carteira projetadas para fora

Você sabia que o impulso de comprar é um mal que afeta 52% da população brasileira? É o que revela uma pesquisa do SPC Brasil. 

São pessoas que frequentemente reclamam que trabalham muito, mas sentem que suas vidas financeiras estão estagnadas, porque não conseguem conquistar sonhos maiores. Você já se sentiu assim?

Pois saiba que existem métodos científicos que ajudam a reduzir esse hábito nocivo. Um bom exemplo é a metodologia DSOP, do pós-doutor em educação financeira, Reinaldo Domingos, que tem ajudado milhões de brasileiros a organizarem a vida financeira. 

Se você quer aprender a controlar os impulsos e usar o dinheiro para realizar sonhos, neste artigo, a SDI apresenta quatro conselhos do livro “Como reduzir o impulso de comprar” para ajudar você a se organizar e alcançar a liberdade financeira. Vem conferir!

Como nasce o impulso de comprar

Segundo Reinaldo Domingos, muitos brasileiros não têm um comportamento adequado diante do consumo e da vida financeira, porque não foram educados para isso. Mas não é apenas este fator que influencia os hábitos de compra.

A verdade é que as pessoas são convencidas pelo bombardeio de propagandas de que merecem consumir e gastar o seu suado dinheiro. Não é uma ideia completamente errada, você merece viver a vida e ser feliz. 

Mas será que você está vivendo toda a felicidade que pode? Então, responda qual dessas “felicidades” você considera mais atrativa:

  1. Fazer compras no shopping todo o fim de semana, trocar de celular uma vez ao ano, gastar em restaurantes com frequência e esbanjar em festas vivendo o hoje sem pensar no amanhã?
  2. Comprar roupas e calçados somente quando necessário, trocar de celular apenas se ele quebrar, aproveitar os restaurantes quando houver uma data especial, se divertir em festas sem excessos e fazer uma viagem internacional por ano?

Você pode substituir a viagem por outro sonho, como uma faculdade ou a casa própria. A pergunta que deve ser feita é: vale a pena investir em pequenas felicidades momentâneas, quando há um mundo todo de maravilhas e possibilidades para viver?

Se você considera a segunda opção e prefere investir em sonhos maiores, a SDI ajuda você a chegar lá com quatro conselhos científicos para diminuir as compras por impulso. 

4 conselhos para reduzir o impulso de comprar

Agora que você entendeu o impacto que as compras mal planejadas tem na sua vida, certamente gostaria de mudar os seus hábitos. 

Por outro lado, não esqueça de que quando falamos em mudança de comportamento, o processo não acontece de uma hora para outra, portanto, seja persistente e não desista de seguir essas quatro orientações:

1. Aprenda a consumir com consciência

Neste capítulo, a metodologia DSOP é bastante objetiva: você precisa desapegar da ideia de que o consumo traz felicidade e de que o hoje deve ser vivido intensamente. Esta é uma visão fantasiosa da vida, forjada por aqueles que só querem o seu dinheiro.

Portanto, se concentre em:

  • Fugir das compras por impulso
  • Reavaliar os seus hábitos
  • Usar com muita cautela a frase “eu mereço”

A propósito, se endividar com parcelas a perder de vista porque acredita que merece um produto ou serviço é um péssimo comportamento. Com toda certeza, você não sabe o que vai acontecer no futuro, não é verdade?

Nesse ponto, Evandro Canello, educador do comportamento financeiro pela DSOP e fundador do Grupo Redesul, faz um alerta: “a maioria das pessoas não está preparada para um imprevisto financeiro e, quando ele acontece, perdem completamente o controle”.

Por isso, se você não quer atrasar boletos e prestações e passar todo o mês dando um “jeitinho”, comece a encarar essa questão de frente, sem fugas. Assuma que você tem um problema e tome uma atitude adulta para conter o impulso de comprar. 

Este é o passo mais difícil. Passando por essa fase, você conseguirá seguir as próximas orientações com mais facilidade.

2. Pratique a arte de sonhar

Qual é o seu maior sonho? Essa provocação está sempre presente na metodologia DSOP, cujos sonhos são o seu coração. A ideia aqui é que você entenda que é um ser humano e que, como tal, deve ter anseios e desejos. Você não é uma máquina.

Portanto, se você não sabe o que responder quando alguém faz essa pergunta, comece por aqui. Quando você não tem sonhos ou não pensa sobre isso, significa que está vivendo no automático, se contentando com aquelas pequenas e momentâneas felicidades que mencionamos.

Você merece mais que roupas, calçados e celular da moda, não concorda? A gente entende que realizar pequenos desejos de curto prazo é mais fácil e que o cérebro adora recompensas rápidas. Mas seja forte e pense no retorno que você terá se conseguir se controlar.

No entanto, tenha cuidado para não confundir sonho com delírio. Sonhos são objetivos reais de vida, conquistados de maneira sustentável. Ou seja, realizar um desejo entrando no cheque especial é um delírio, e precisa ser tratado como um sintoma da compra por impulso.

Portanto, para realizar sonhos maiores (e mais caros) sem se endividar, controle o seu orçamento e reduza gastos e despesas. Corte as compras supérfluas que não agregam em nada na sua vida pessoal ou profissional e aplique esse valor em pelos menos três sonhos:

  • De curto prazo;
  • De médio prazo;
  • De longo prazo.

Fazendo isso, você terá objetivos de vida, além de mais motivação para continuar trabalhando. Você será mais feliz.

3. Atenção máxima às armadilhas

Todo mundo conhece alguém que não consegue manter dinheiro na conta. O indivíduo mal recebe o salário e só para de gastar quando não houver mais saldo ou crédito no cartão. São pessoas que têm “alergia a dinheiro”, segundo Reinaldo Domingos. 

Se você tem tudo dentro da sua casa, menos dinheiro, existe uma grande chance de estar nesse grupo de “alérgicos”. Veja, você alcançará a prosperidade somente quando aprender a gostar do seu dinheiro. Sinta mais prazer em guardar do que em gastar.

Isso posto, o próximo passo aqui é não ser uma pessoa facilmente influenciável. Isso porque as mídias estão sobrecarregadas de influenciadores tentando te convencer a pegar atalhos e caminhos fáceis para a realização de sonhos. Não caia nessas armadilhas.

Não raro, o caminho mais inteligente e sustentável costuma ser o mais longo. Por isso, ainda que você tenha que esperar, é preferível fazer uma compra grande com planejamento e estratégia do que se endividar por vários meses ou anos.

Outra recomendação fundamental nessa jornada rumo à independência financeira é não se deixar levar pelas aparências, tanto de quem está tentando convencer você a fazer uma compra, como de pessoas do seu convívio social.

Você pode querer construir uma falsa imagem de riqueza, achando que isso vai realmente trazer status, porém, esse tipo de atitude não agrega em nada e só demonstra imaturidade. Pessoas ricas de verdade não costumam ostentar. Pense sobre isso.

Um bom conselho, segundo Evandro Canello, é viver um degrau abaixo do padrão de vida que consegue sustentar, “assim, haverá uma margem de rendimento que pode ser usada se acontecer uma emergência, mas também para realizar projetos de vida”, explica o fundador do Grupo Redesul.

4. Aprenda a ter controle 

Veja neste artigo 4 conselhos científicos para te ajudar a diminuir o impulso de comprar

Se você não controla o dinheiro, ele controla você. Por isso, um passo importante para diminuir o impulso de comprar é pensar no seu dinheiro como se fosse um bichinho de estimação que precisa ser cuidado, controlado e protegido para crescer forte e saudável.

Do contrário, quando você perde o controle das finanças e se envolve em armadilhas financeiras com altas taxas de juros, há uma grande chance de ter que trabalhar a vida toda apenas para pagar contas. Você se torna refém e passa a ser controlado pelo dinheiro. 

Mas o que fazer para resistir ao impulso de comprar e ter controle sobre as finanças? A metodologia DSOP orienta que você deve se empenhar em guardar todo o mês um montante. 

Ao reservar uma parte do seu dinheiro, mesmo que seja na poupança, você estará desenvolvendo um hábito importante para a sua educação financeira. Mesmo que o rendimento desta operação seja pequeno, o objetivo é incentivar uma mudança de comportamento.

Portanto, antes de comprar um bem ou contratar um serviço, lembre-se: a sensação de prazer inicial é passageira. Por outro lado, se você poupar esse valor, poderá investir em um projeto pessoal ou profissional, resultando em uma felicidade genuína e duradoura.

Depois que você guardar um valor considerável, pode diversificar os investimentos e aplicar o seu dinheiro em outras modalidades. Uma boa ideia é investir em imóveis para conquistar uma renda passiva com aluguéis.

Ao criar uma reserva financeira, você garante estabilidade e tranquilidade caso aconteça um imprevisto, como a perda do emprego. Além disso, é preciso pensar na sua aposentadoria e em como você vai se manter quando não tiver mais uma renda ativa.

Seja persistente

Como você pode ver, é perfeitamente possível controlar o impulso de comprar e usar o dinheiro com consciência para realizar sonhos. Mas lembre-se de que, para mudar o seu comportamento, é preciso ser resiliente, tentando diariamente. 

Não desista! Quando menos esperar, seus hábitos serão diferentes e você se sentirá mais feliz e realizado.

Agora, vem entender mais sobre renda passiva e conheça as vantagens de ter um imóvel para renda!

*Este conteúdo foi produzido a partir do livro “Como reduzir o impulso de comprar”, de Reinaldo Domingos, portanto, você não encontrará essas recomendações científicas em textos da internet.

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