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ECONOMIA

Natal deve movimentar R$ 74,6 bilhões em vendas, segundo CNDL

As expectativas para o Natal de 2023 sugerem um crescimento nas vendas, mas com cautela, segundo especialistas da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Por Redação SDI

Foto: Reprodução/ Filipe Faleiro

As expectativas para o Natal de 2023 sugerem um crescimento nas vendas, mas com cautela, segundo especialistas da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). 

Os consumidores enfrentam a alta no preço dos alimentos e os juros continuam elevados, apesar das reduções anunciadas pelo Banco Central. Esses fatores influenciam no valor disponível para gastos com presentes. 

A CNDL e o SPC anunciaram a previsão de um movimento econômico de R$ 74,6 bilhões, com uma média de quatro presentes por consumidor, custando cerca de R$ 138 cada.

Segundo especialistas, a economia brasileira mostra sinais de recuperação, mas os preços dos alimentos e a concorrência de sites internacionais com preços baixos afetam o setor de vestuário.

André Braz, economista do FGV Ibre, reforça que, apesar do custo mais alto dos alimentos, as famílias poderão desfrutar de melhores celebrações natalinas devido ao aumento da renda e ao crescimento do PIB.

Os juros ainda altos, atualmente em 11,75%, são um fator limitante para compras de maior valor, mas a melhoria nas condições de crédito e a redução do endividamento das famílias, conforme a FGV, são aspectos positivos para as vendas deste ano.

Presente mais procurados

Ainda de acordo com a pesquisa, neste Natal, os presentes mais procurados são roupas, perfumes e cosméticos, seguidos por: 

  • Calçados;
  • Brinquedos; 
  • E acessórios. 

Nessa linha, outra pesquisa, feita pela Ipsos para o Google Brasil, revelou uma abordagem mais racional dos consumidores, com 87% fazendo pesquisas prévias e 68% buscando preços e promoções online. 

A maioria dos consumidores prefere as lojas físicas, especialmente em lojas de departamento e shoppings, enquanto a compra online é uma alternativa para muitos, com ênfase nos sites internacionais.

Cerca de 24% dos entrevistados gastaram até R$ 100 por presente.

 

*Com informações UOL

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