BRASIL
Salada de maionese é a campeã na ceia de Natal dos brasileiros
Por Redação SDI
Uma pesquisa recente sobre as preferências alimentares na ceia de Natal dos brasileiros revela uma variedade que reflete a diversidade cultural do país.
Realizado pelo C.Lab da Nestlé Brasil em parceria com a Receitas Nestlé, o estudo analisou as escolhas gastronômicas natalinas de 500 pessoas de todas as regiões do Brasil, incluindo homens e mulheres, em diferentes configurações familiares.
Contrariando a expectativa, o peru não é o prato mais popular na ceia de Natal brasileira de 2023.
Ele aparece em quarto lugar na lista, ultrapassado até pelo arroz incrementado, frequentemente tema de debates natalinos.
Com 57%, a salada de maionese lidera as preferências, seguida por:
- Salpicão (54%);
- Arroz incrementado (53%);
- Peru e chester (52%);
- Farofa incrementada (51%).
Doces preferidos
Quanto às sobremesas, panetone e pudim são os mais escolhidos, com 63% da preferência dos consumidores, seguidos por:
- Pavê (55%);
- Frutas e mousse (52%);
- Chocotone (50%);
- Bolo (43%).
A maioria dos entrevistados optou por preparar os assados e sobremesas em casa, indicando uma tendência para receitas caseiras.
A ceia de Natal em cada região
Regionalmente, foram identificados pratos locais específicos, embora com poucas menções. Veja:
Norte: destacam-se o pato no tucupi e a mousse de cupuaçu;
Nordeste: a paçoca de carne de sol e a galinha à cabidela;
Centro-Oeste: o arroz com pequi;
Sudeste: mantêm-se os tradicionais peru e rabanada;
Sul: churrasco é a escolha da maioria.
A economia surge como um fator crucial, com 77% dos entrevistados pesquisando preços antes de comprar.
Apesar do trabalho envolvido, 78% afirmam que preparam a ceia de Natal por conta própria, e 66% planejaram incluir comidas diferentes, equilibrando a variedade com a acessibilidade.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública recebeu no dia 19 a proposta de texto para o indulto, que é concedido por razões humanitárias a presidiários, mas não a todos.
Atualização
A proposta atual proíbe o indulto a membros de facções criminosas com posições de liderança, assim como condenados por crimes contra o estado democrático de direito, violência contra a mulher, preconceito racial, condições análogas à escravidão, genocídio, tortura, terrorismo, crimes ambientais (uma novidade neste ano) e crimes contra a administração pública.
O presidente Lula tem a prerrogativa de emitir um decreto determinando os critérios para o indulto.
Como era
Em 2022, o indulto concedido por Bolsonaro incluiu policiais e militares condenados por crimes culposos, entre outros presos.
Entre os beneficiados estavam os policiais militares condenados pelo Massacre do Carandiru em São Paulo, onde 111 pessoas foram mortas na antiga Casa de Detenção em 1992.