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Por Redação SDI
21/08/2023
Durante evento na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, que aconteceu na segunda-feira (21), o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a reforma tributária já foi “suficientemente discutida” e que vai entrar em apreciação em outubro.
Segundo Pacheco, neste momento os senadores analisam como ficará a carga tributária e as isenções que foram mantidas no texto aprovado na Câmara dos Deputados. Ele espera que até o final do ano seja promulgada uma emenda constitucional à reforma.
O senador acredita que o amplo apoio dos deputados é um avanço significativo para a implantação da proposta, mas destaca que considera importante os contrapontos levantados por alguns governantes. Ele garantiu que todos os 27 governadores serão ouvidos em encontro marcado para o dia 29 de agosto.
A reforma tributária pretende implementar o IVA, que será dividido entre dois impostos: o nacional (CBS) e o subnacional (IBS). A medida visa substituir o PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.
Existe uma estimativa levantada por entidades de que a alíquota do IVA deve ser de aproximadamente 25%, porém, não há confirmação, já que este percentual será definido apenas após estudos da Receita Federal.
Esta alíquota deverá ser paga integralmente pela maioria dos setores, ficando a exceção para alguns serviços essenciais, que devem quitar o equivalente a 40% da tarifa cheia.
Entre os setores que receberão desconto:
Também há previsão de isenção total de impostos para a cesta básica, além da criação do Imposto Seletivo (IS), que visa taxar bebidas alcoólicas, cigarros e produtos potencialmente agressivos à saúde e ao meio ambiente.
A proposta pode levar à cobrança de IPVA de iates e jatinhos, além de alterar a base de cálculo do IPTU.
Importante destacar que a aplicação da reforma tributária será gradual, sendo assim, a extinção total dos impostos PIS/Cofins, ICMS, ISS e IPI deve acontecer apenas a partir de 2033.
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