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Previsão para o cenário econômico em 2019

As eleições se aproximam e independente de quem sentar no trono presidencial, o cenário econômico que vem se desenhando para 2019 não é muito favorável, e isso de acordo com a fala do economista Ricardo Amorim na Expert2018, que é o maior evento de investimentos da América Latina.

Como isso te afeta

O dólar deve voltar a subir e pode chegar a R$ 5. Essa alta da moeda norte-americana impacta diretamente não apenas no preço de produtos importados, mas também em matérias-primas essenciais, como o trigo. Ou seja, o tradicional pão francês vai aumentar, e não só ele, mas todos os derivados do cereal, além de outros insumos, que são importados de diversos países.

O real desvaloriza diante do dólar, ou seja, você precisa de mais “reais” pra comprar a mesma quantidade de um produto em dólar, por isso, esses insumos chegam mais caros ao Brasil, fazendo com que o preço de todos os bens de consumo aumente, inflacionando a economia.

Quando isso acontece, o Comitê de Política Monetária (Copom) entra em cena e eleva a taxa básica de juros; a Selic, o que regula a demanda, desestimulando o consumo e esfriando a economia. Como todo o sistema bancário é influenciado por esta taxa básica, isso dificulta também o acesso a linhas de crédito, que acabam também subindo os juros de acordo com a nova definição, encarecendo taxas de financiamentos e empréstimos e provocando endividamento.

Atualmente, a Selic se mantém em 6,5% ao ano.

E agora, quem poderá nos defender?

Com essa tendência de aumento de juros e recuo da economia pra logo no início de 2019, fica difícil de se financiar pois, o custo do dinheiro muitas vezes pode inviabilizar um projeto. E é exatamente nesse cenário que o consórcio se transforma no “salvador da pátria” por que hoje existem mais de 30 bilhões de reais em cartas de crédito já contempladas e disponíveis para uso, apenas esperando que seus proprietários saiam as compras.

Mas não apenas isso, esse sistema genuinamente brasileiro, de fato, consegue ajudar a regular a economia justamente porque ele controla a demanda. Ou seja, o consumidor que entra em um consórcio planeja uma aquisição, e isso faz com que o mercado se programe e esteja preparado para aquela demanda mais tarde, aquecendo o mercado já desde o momento da adesão.

Hoje existem mais de 30 bilhões de reais em cartas de crédito já contempladas e disponíveis para uso.

Então o consórcio não é apenas um excelente sistema para a aquisição de crédito sem juros, e sim uma ferramenta fantástica de regulação da economia do país, justamente porque tem o poder de prever e regular a oferta e a demanda.

Bilhões em créditos aprovados

Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), apenas em julho havia 7,034 milhões de pessoas participando de um consórcio no Brasil. Em todo o ano de 2017, o sistema de consórcio comercializou um volume de R$ 101,47 bilhões em crédito.

Além disso, segundo informações do Banco Central, hoje existem nada menos que R$ 32 bilhões em créditos aprovados disponíveis para serem consumidos em imóveis, veículos, etc. Ou seja, são R$ 32 bilhões apenas aguardando a melhora do humor dos brasileiros para serem utilizados.

Pra se ter uma ideia, apenas em veículos o consórcio está movimentando R$ 177 bilhões. Se comparar com todos os veículos que foram financiados por bancos e financeiras, essa carteira hoje é de R$ 184 bilhões, ou seja, considerando a margem de erro, todo o valor que foi financiando até agora pelos bancos, é aproximadamente o que está sendo movimentado hoje nas administradoras de consórcio.

Em imóveis, o número chega a R$ 126 bilhões em crédito, e boa parte dele já disponível para consumo imediato. Esse valor é o mesmo que foi financiado nos últimos 33 meses pelos bancos, o que comprova, mais uma vez, que o consórcio de fato tem “segurado” a economia em momentos de crise e turbulência.

Melhor escolha

Esses bilhões de brasileiros que escolheram o consórcio em momentos de crises consideraram pelo menos quatro características antes de investirem: a ausência de juros para levantar o crédito, as parcelas pequenas que cabem no orçamento, a burocracia simples sem análise de crédito para contratação e a não necessidade de dar qualquer valor de entrada.

Participando de um consórcio, essas milhões de famílias conseguiram fugir de empréstimos e financiamentos, evitando um futuro endividamento e ainda conseguindo levantar o crédito sem comprometer as necessidades básicas.

Resumindo

Desde 1962 o consórcio tem se mostrado uma excepcional ferramenta macroeconômica de controle de demanda e inflação, regulando o mercado. Portanto, quando as pessoas se autofinanciam com esse sistema, geram uma grande poupança – comprovada por esses números que citamos – para só então usar o dinheiro para consumir, ou seja, ELAS NÃO SE ENDIVIDAM!

Por isso, poupar para consumir mais tarde acaba regulando a oferta e programando a demanda. Basta observar o exemplo da fabricante de motocicletas Honda, que comercializa o consórcio para saber um número mais aproximado de motos que terá que produzir.

Portanto, aderindo a um consórcio, além de ajudar na saúde do seu orçamento não pagando juros para levantar crédito, você ainda contribui com um sistema que ajuda na economia do nosso país, sobretudo em momentos de instabilidade econômica.

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