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MUNDO

Julgamento de Trump por conspirar para alterar resultado de eleições será em março de 2024

Advogados queriam que o caso fosse julgado em 2026; juíza indeferiu

Por Redação SDI
28/08/2023

Fotografia de Donald Trump em frente à bandeira dos EUA

A Justiça norte-americana definiu nesta segunda-feira (28) que o primeiro julgamento do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ocorrerá no dia 4 de março de 2024.

Nessa data, Trump deverá comparecer a um tribunal em Washington para enfrentar a acusação de conspiração para manipular o resultado das eleições de 2020, quando foi derrotado pelo atual presidente, o democrata Joe Biden.

Esse caso constitui um dos quatro processos judiciais que pesam sobre Trump, sendo que ele se tornou o primeiro ex-presidente dos EUA a ser submetido a um julgamento legal. A data estabelecida vai de encontro à preferência da defesa de Trump, que buscava uma prorrogação significativa para o início do julgamento.

Os advogados do ex-presidente insistiram que o caso fosse adiado até abril de 2026, alegando a necessidade de tempo para analisar as 12,8 milhões de páginas de evidências apresentadas contra o seu cliente. 

Entretanto, a juíza distrital responsável pelo processo, Tanya Chutkan, argumentou em prol da celeridade, destacando que o público merece uma resolução ágil e eficaz dessa questão.

Não é apenas uma coincidência que a data escolhida seja a véspera da chamada “Superterça”, um momento crucial nas eleições norte-americanas, no qual o maior número de delegados é disputado. Nos Estados Unidos, o sistema eleitoral transforma votos em delegados, que por sua vez elegem o presidente.

Corrida presidencial

Apesar dos processos judiciais, Trump está se lançando como pré-candidato pelo Partido Republicano nas eleições presidenciais que acontecerão em novembro de 2024. 

De acordo com as leis vigentes, mesmo com os processos em andamento, ele mantém o direito de concorrer e até de assumir o cargo presidencial, caso seja eleito. Isso significa que ele poderia governar de sua residência, em prisão domiciliar.

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