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MUNDO

EUA podem enfrentar maior greve da Saúde de sua história

Mais de 75 mil trabalhadores, representando cerca de 40% da força de trabalho, devem aderir à paralisação

Por Redação SDI
02/10/2023

Foto de trabalhadores da saúde em greve nos EUA

Após a recente greve que afetou significativamente as principais montadoras nos Estados Unidos, uma nova ameaça de paralisação se apresenta, desta vez no setor de saúde. 

Dezenas de milhares de trabalhadores da Kaiser Permanente, um dos maiores provedores de saúde sem fins lucrativos do país, estão planejando entrar em greve de 4 a 7 de outubro caso as negociações contratuais não tenham sucesso.

Esse possível movimento grevista representaria a maior greve no setor de saúde já registrada nos EUA, segundo dados do Departamento de Estatísticas. Também, esse movimento marcaria a primeira greve nacional na Kaiser Permanente, de acordo com John August, diretor de relações trabalhistas na área de saúde em Cornell.

Greve histórica

Mais de 75 mil funcionários da área de saúde, distribuídos em centenas de instalações da Kaiser Permanente em estados como Califórnia, Colorado, Oregon, Washington, Virgínia e Washington DC, estão envolvidos nessa possível greve. Essa coalizão de sindicatos representa cerca de 40% da força de trabalho total da Kaiser Permanente.

Os trabalhadores sindicalizados, principalmente representados pelo sindicato Service Employees International Union-United Healthcare Workers West (SEIU-UHW), têm várias demandas, incluindo aumentos salariais, proteções trabalhistas contra terceirização, melhorias nos benefícios médicos para aposentados, entre outras. 

Além disso, eles alegam que os salários não acompanham o alto custo de vida nas áreas onde trabalham e que a falta de pessoal está causando sobrecarga.

O impacto potencial de uma greve na Kaiser Permanente seria sentido tanto pelos pacientes quanto pela economia. A Kaiser Permanente, por sua vez, está fazendo esforços para garantir que a assistência médica seja mantida durante qualquer possível greve.

É importante observar que essa possível greve de trabalhadores da saúde é apenas uma das muitas ações sindicais organizadas que ocorreram nos Estados Unidos este ano, com quase 300 greves registradas até o momento.

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