Ministros de Finanças e presidentes de banco centrais estão reunidos nesta semana em São Paulo para discutir questões fundamentais do G20, que começou em dezembro do ano passado e termina em novembro deste ano.
Nesta edição, o foco das reuniões é o combate às desigualdades, tributação internacional e financiamento de ações ambientais.
Cerca de 450 delegados de 73 países participam dos encontros, que seguem após as reuniões de chanceleres do G20 realizadas na semana passada no Rio de Janeiro.
Participação do Brasil
A presidência brasileira do G20 tem como foco três eixos principais:
- Inclusão social com combate à fome e à pobreza
- Transição energética e desenvolvimento sustentável
- E reforma da governança global
Com base nestes três eixos, o país escolheu focar nos seguintes temas para as reuniões de ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais:
- Relação entre desigualdades e políticas econômicas;
- Diagnóstico da economia global, incluindo perspectivas de crescimento, inflação, geração de emprego e cooperação;
- Tributação internacional, com ênfase na tributação progressiva;
- Dívidas nacionais e financiamento do desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, a coordenação financeira do G20 é considerada crucial para garantir o financiamento global de ações relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ao Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
Os ODS, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), visam garantir metas como energia limpa e acessível, acesso universal à água potável, erradicação da pobreza, desenvolvimento de cidades sustentáveis e ações de combate às mudanças climáticas.
O que é o G20
O G20 foi criado em 1999 para reunir ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais de 19 países e de dois órgãos regionais, com o objetivo de discutir os desafios globais, econômicos, políticos e de saúde.
A presidência brasileira do grupo terminará na Cúpula do G20 em novembro deste ano, no Rio de Janeiro.
