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BRASIL

Carlos Bolsonaro presta depoimento à PF nesta terça-feira, afirma ex-presidente

Vereador é alvo de operação sobre uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

Por Redação SDI

Foto de Carlos e Jair Bolsonaro
Foto: Divulgação/Alan Santos / PR

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, informou que seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), já tinha um depoimento agendado para esta terça-feira, 30, na Polícia Federal, em um processo mantido sob sigilo de justiça. 

Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro esclareceu que o depoimento já estava programado antes da operação realizada na segunda-feira, 29.

O ex-presidente não negou que o filho tenha solicitado informações a Alexandre Ramagem, ex-diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), sobre investigações envolvendo a Agência. No entanto, expressou dúvidas de que seu filho tenha realizado tal pedido. 

Ele explicou que a intenção era apenas obter informações sobre o que foi informado por Ramagem, esclarecendo que perguntar sobre o andamento de processos é comum, mas qualquer interferência seria inaceitável.

Vínculo com Ramagem

Quanto à mensagem enviada por uma assessora de Carlos à Ramagem, Bolsonaro argumentou que o ex-diretor da Abin é um amigo da família, justificando assim a proximidade e troca de mensagens. 

“Temos um vínculo de amizade, que é comum pedir informações. Mas pode ter certeza, jamais o meu filho pediu algo que não fosse legal para o Ramagem”, afirmou.

“Sistema de inteligência particular”

Ao ser questionado sobre o que chamou de “sistema de inteligência particular”, mencionado em uma reunião com ministros em 2020, Bolsonaro explicou que se refere a pessoas que conhece pelo Brasil, como colegas em diversos estados, que forneçam informações diversas.

O ex-presidente negou ter recebido informações antecipadas sobre a operação da PF e criticou o software First Mile, utilizado para coletar informações geográficas, alegando imprecisão em sua localização.

Bolsonaro também criticou a presença de agentes da PF em sua casa, em Angra dos Reis, durante a operação, alegando que isso ocorreu mesmo ele não sendo alvo, apenas porque seu filho estava presente. 

Ele afirmou que um assessor teve pertences apreendidos sem ser alvo da investigação, chamando a situação de “absurdo”.

Apesar das investigações em curso, Bolsonaro declarou que mantém seu apoio à candidatura de Ramagem para a prefeitura do Rio de Janeiro, sugerindo que a atual operação busca atingi-lo.

“Tenho plena convicção que [a investigação] não vai chegar a lugar nenhum”, concluiu Bolsonaro.

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