Em tempos de instabilidade econômica, muitos empresários preferem aguardar a retomada de crescimento para só então investir na empresa. Mas todo empreendedor sabe que qualquer negócio necessita de capital de giro para respirar, no dia a dia, e isso em todas as fases da economia.
Aderir a um consórcio para levantar capital de giro é uma solução bastante segura para não estagnar nem os investimentos, nem a expansão do seu negócio.
Seja através do planejamento ou levantando recursos rapidamente com a compra de uma carta contemplada, neste artigo nós mostraremos de que forma o consórcio auxilia empresários a preservar capital, controlar melhor o fluxo de caixa e ainda escapar das taxas de juros astronômicas dos empréstimos convencionais.
O que é capital de giro?
Capital de giro é o recurso necessário para financiar o início, a gestão e a continuidade das operações de uma empresa. Isso inclui adquirir e manter o estoque, financiar compras a prazo e criar um caixa destinado ao pagamento de impostos, salários, aluguel e demais custos e despesas operacionais.
O valor desse capital é resultado da diferença entre o dinheiro que sua empresa tem disponível e o dinheiro que ela deve, entre despesas fixas e gastos essenciais para a produção, venda ou prestação de serviço. Não ter esse dinheiro na caixa registradora tem se mostrado o pior vilão dos negócios nos últimos anos, como aponta uma pesquisa do Sebrae (Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Na busca urgente por esses recursos, muitos empresários acabam recorrendo a empréstimos e aceitam pagar os juros gigantescos que as linhas convencionais praticam, o que pode gerar endividamento caso não haja uma disciplina rígida pra bancar essa conta (que costuma ser alta).
Mas existem maneiras simples de levantar esse dinheiro sem precisar pagar juros.
Com levantar capital de giro com consórcio?
Embora os consórcios sejam utilizados para a compra de bens e serviços, existe uma maneira de usar esse sistema para levantar capital de giro. É uma solução bastante inteligente para empresários que não querem pagar juros.
Para isso, em primeiro lugar você precisa ter um imóvel, seja no seu nome, da sua empresa ou de algum parente. Partindo disso, você entra em um grupo de consórcio de imóveis, cuja duração máxima é de 15 anos. Não há necessidade de dar qualquer valor de entrada e todos os meses acontecem sorteios via assembleia, em que um dos consorciados é contemplado.
Quando chegar a sua vez, basta realizar uma operação de compra e venda entre você e um parente seu, ou entre a empresa e um sócio. Inclusive, se você tem duas empresas, pode fazer a operação de um CNPJ pra outro. O importante é realizar o processo de compra e venda do imóvel, pra que você não precise comprar um novo imóvel quando for contemplado. Ou seja, você vai realizar a transação com um bem que já faz parte do seu núcleo patrimonial, transformando assim a carta de crédito em dinheiro líquido para investir na sua empresa.
Esta é uma forma programada de investir, muito utilizada por empresários que querem estabelecer uma estratégia voltada ao crescimento constante e à prevenção, com foco em médio e longo prazo. Veja algumas características desse sistema:
- As parcelas são inferiores do que as de um empréstimo;
- Não há cobrança de juros, IOF e nem valor de entrada;
- Existe a possibilidade de reduzir, antecipar ou quitar as parcelas a qualquer momento;
- Permite o planejamento de investimentos em médio e longo prazo;
- É possível ofertar lances para antecipar a contemplação.
Com conseguir crédito rápido com consórcio?
Basicamente, existem duas maneiras de levantar crédito rapidamente com um consórcio. A primeira é a oferta de lances. Ofertar um lance nada mais é do que adiantar o pagamento de algumas prestações do consórcio (portanto, este valor vai diminuir o seu saldo devedor). Se esse valor ofertado for o maior do grupo, o consorciado é contemplado e leva a carta de crédito.
Nós explicamos melhor a estratégia dos lances neste vídeo:
Se o empresário não tiver interesse em programar esse investimento em médio e longo prazo nem ofertar lances, e precisa levantar o crédito imediatamente, ele também pode optar em adquirir uma carta contemplada.
O processo consiste basicamente em comprar uma cota contemplada que tenha o valor de crédito que você deseja como capital. É necessário, então, pagar o valor parcial da carta (o que ela custou até o momento da contemplação) e assumir as parcelas restantes.
Depois, basta fazer o processo de compra e venda com uma de suas propriedades, que pode ser um imóvel residencial, comercial, terreno, apartamento, que tenha uma avaliação igual ou superior ao valor do saldo devedor de sua carta de crédito.
Se você quer entender melhor como funciona a compra de uma carta de crédito contemplada, acesse gratuitamente nosso ebook:
Quais as principais vantagens do consórcio?
Entre todas as vantagens buscadas pelos empreendedores, não ter qualquer taxa de juros costuma chamar muito a atenção de quem precisa levantar recursos. O consórcio possui taxa de administração, porém, bastante inferior às taxas de juros dos empréstimos.
Além disso, a burocracia pra entrar nesse sistema é bastante simples, diferente da rigidez dos processos bancários. Mesmo assim, é importante manter a organização das finanças, pois após a contemplação existem algumas exigências, entre elas: a apresentação de documentação pessoal (RG ou CNH), CPF (ou CNPJ), comprovante de renda, comprovante atualizado de residência e documentação do imóvel.
A administradora precisa ter certeza de que você poderá quitar as parcelas restantes após a contemplação, portanto, algumas garantias podem ser exigidas, como alienação do imóvel negociado até o término do plano, ou a assinatura de fiador.
Agora que você entendeu que pode usar o sistema de consórcios para conseguir capital de giro no tempo que sua empresa precisa, já pode decidir com mais propriedade o que é melhor para sua empresa. Se você quer entender melhor se esse sistema pode funcionar para sua empresa, converse sem compromisso com um especialista. Clique na imagem abaixo e faça o seu cadastro.
