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2024

Com imposto de importação subindo, vale a pena comprar carro elétrico no Brasil?

Vendas de carros de passeio eletrificados atingiram 93.927 em 2023, um crescimento de 91% sobre 2022

Por Redação SDI

carro elétrico abastecendo em posto do Brasil

Com a produção nacional de veículos 100% elétricos prevista para começar em 2024, impulsionada pelos incentivos do governo, a questão sobre a viabilidade de adquirir um carro elétrico no Brasil neste ano ganha destaque.

Em 2023, as vendas de carros de passeio eletrificados alcançaram 93.927 unidades, um aumento expressivo de 91% em relação a 2022, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Em janeiro de 2024, essa tendência de crescimento continuou, com a venda de híbridos e elétricos totalizando 12.026 unidades, representando um crescimento de 167% em comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com a Fenabrave.

Importados mais caros

O crescimento das vendas está ligado ao aumento do imposto de importação de veículos elétricos e híbridos, que teve início em janeiro de 2024. 

O aumento gradual do tributo ocorrerá até 2026, quando a alíquota atingirá 35%. Atualmente, com a mudança em janeiro deste ano, a alíquota para a importação de carros elétricos está em 10%.

Segundo o governo, a medida visa estimular a produção nacional e acelerar a descarbonização da frota brasileira.

De um lado, o aumento das alíquotas de importação torna a compra de carros elétricos importados mais cara, de outro, há previsão de que empresas como BYD, GWM e Stellantis (dona da Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e RAM) iniciem a produção de carros 100% elétricos no Brasil neste ano.

Vantagens de desvantagens

Quem está planejando comprar um veículo elétrico em 2024, deve estar ciente de que, neste momento, apenas carros importados estão disponíveis no mercado.

Sendo assim, um ponto negativo é a desvalorização do real frente ao dólar, o que também contribui para preços mais altos, além do imposto de importação.

Atualmente, todas as opções eletrificadas importadas contam com preço médio em torno de R$ 150 mil, bem acima dos valores dos carros a combustão, que partem de R$ 70 mil.

Por outro lado, apesar dos custos iniciais elevados, os carros elétricos podem ser considerados um investimento a longo prazo devido à economia de combustível. 

Em média, um carro elétrico percorre de 300 a 400 quilômetros por carga, com custo de recarga entre R$ 30 e R$ 50 em casa, ou até R$ 90 em postos de carga rápida. Em comparação, um veículo à combustão gastaria entre R$ 166,8 e R$ 222,40 para percorrer a mesma distância com gasolina a R$ 5,56 o litro.

No entanto, a falta de postos de recarga, concentrados principalmente no Sudeste do país, é uma desvantagem para quem mora fora das grandes cidades e considera comprar um carro elétrico.

Assim, a decisão de adquirir um carro elétrico em 2024 deve levar em consideração os custos iniciais elevados, mas também os benefícios a longo prazo em termos de economia de combustível e sustentabilidade.

Com informações: einvestidor.estadao

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