Em Dubai, durante a COP-28 neste sábado, 2, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmou memorandos de entendimento com o Banco Mundial e o Banco Europeu de Investimento (BEI), vislumbrando a injeção de até R$ 6,5 bilhões em investimentos verdes no Brasil.
Estes acordos preveem a colaboração para soluções de financiamento e projetos de interesse mútuo, incluindo uma linha de crédito de US$ 1 bilhão do Banco Mundial para o financiamento de soluções de hidrogênio de baixo carbono.
Além disso, está prevista uma linha de EUR 300 milhões do BEI para cofinanciar projetos de energia limpa e desenvolvimento sustentável.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou a oportunidade desses acordos em promover uma reindustrialização verde no Brasil, com ênfase no uso de energias renováveis.
O vice-presidente do Banco Mundial, Carlos Felipe Jaramillo, destaca que o acordo pretende executar uma profunda descarbonização dos setores de transporte, urbano e industrial.
A intenção é reduzir as emissões de gases de efeito estufa, permitindo que o Brasil alcance o próximo nível de competitividade da produção de bens e serviços para o mercado internacional.
Palavra do Banco Europeu
Por sua vez, o BEI, representado por seu vice-presidente Ambroise Fayolle, reforçou seu compromisso com a agenda climática e a transição energética do Brasil, com planos de investir em projetos que incluem hidrogênio verde e energia solar.
Para Mercadante, a cooperação com o BEI permitirá ao BNDES expandir seu apoio às energias renováveis, aproveitando a experiência europeia.
Estes memorandos de entendimento reafirmam o compromisso das instituições financeiras internacionais e do BNDES em trabalhar conjuntamente para enfrentar os desafios globais de desenvolvimento sustentável.
