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BRASIL

Morte de banqueiro e esposa levanta alerta sobre perigos do monóxido de carbono

Vazamento na mangueira do exaustor do aquecimento de água é apontado como provável causa do incidente

Por Redação SDI
11/09/2023

José Bezerra de Menezes Neto, conhecido como Binho, e sua esposa, Luciana Bezerra.

No último sábado (9), o Guarujá foi palco de uma tragédia envolvendo o empresário e banqueiro José Bezerra de Menezes Neto, conhecido como Binho, e sua esposa, Luciana Bezerra. 

O casal foi encontrado sem vida em sua casa de veraneio na praia de Iporanga, no Guarujá, litoral de São Paulo, em um incidente que levanta sérias questões sobre segurança residencial.

A descoberta ocorreu quando o filho do casal, Rodrigo Passos Bezerra de Menezes, estranhou a demora de seus pais em acordar. Ao entrar no quarto do casal, deparou-se com os corpos de José Bezerra e Luciana sobre a cama. Até mesmo o animal de estimação da família foi vítima do incidente.

Rodrigo procurou auxílio de um médico residente no mesmo condomínio, mas os esforços para reanimar o casal foram em vão. A equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também foi acionada, porém, não havia mais chances de reanimação.

Intoxicação

O laudo toxicológico da perícia ainda não havia sido divulgado até o fechamento desta edição, no entanto, o vazamento de monóxido de carbono é apontado como provável causa da morte do casal.

Segundo a Polícia Civil, a necropsia apontou que os corpos foram intoxicados em decorrência da queima de gás no aquecimento da residência, pois o quarto do casal é localizado próximo ao sistema de água quente que, por sua vez, apresentava uma rachadura na mangueira do exaustor. 

Cuidados para evitar acidentes

O incidente levanta questões sobre a segurança de sistemas de gás em residências e, após a confirmação da causa exata da morte, as investigações serão voltadas para esclarecer se o sistema estava instalado corretamente e como ocorreu o rompimento da tubulação do exaustor. 

O monóxido de carbono é um gás altamente perigoso, muitas vezes chamado de “assassino silencioso”, porque é incolor, inodoro e insípido. A exposição a níveis elevados pode levar a sintomas como tonturas, náuseas, dores de cabeça e, em casos graves, até mesmo à morte.

Para evitar acidentes com monóxido de carbono, é essencial manter sistemas de aquecimento, ventilação e exaustão em bom estado de funcionamento. Para isso, é importante realizar manutenção regular em aquecedores a gás e sistemas de aquecimento central.

Também é recomendável instalar detectores de monóxido de carbono em locais apropriados e, mais importante, garantir a ventilação adequada em ambientes onde ocorre a queima de combustíveis fósseis. 

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